Quase sem pré relegadas a segundo plano pela História,
quando se trata de guerra,as mulheres são sempre lembradas pelo papel secundário que desempenharam.Isso é possível verificar até mesmo na Coluna
Prestes, quando as vivandeiras marcaram a sua presença naquela marcha.
Numa entrevista ao Jornal do Estado de São Paulo
Prestes comenta a participação das
mulheres, dizendo que durante dois meses em que estiveram em São Luiz Gonzaga
muitas delas participavam dos acampamentos.Prestes sempre foi contra e tomou medidas para que nenhuma
delas atravessassem o rio.Ele foi uma das últimas pessoas a fazer a travessia.Mas, verificou que quando
chegou em Santa Catarina elas os esperavam com um almoço pronto...
A companhia delas foi fundamental em São Luiz Gonzaga,
embora Prestes fosse muito militar para aceitá-las
Eram muito queridas e admiradas pelos soldados .Ajudavam na cozinha, na
enfermaria e algumas delas Chegaram a combater.Muitas delas vinham a
informar sobre a movimentação dos inimigos.Algumas criavam confusões, pois,
eram poucas para tantos soldados.Se
lançaram nessa aventura reservada aos homens.
Eram conhecias só pelos seus nomes ,pois, não tinham registros.Eram a :Emília
Dias, a tia Manoela Gorda,Etelvina,a
negra Maria, a Cândida, a Eufrásia a
Alzira e muitas outras, enfrentando as balas, os entreveros e socorrendo os
feridos. Lástima não ter registrado o nome de todas.
Víamos as nossas
queridas e valentes vivandeiras lado a lado de seus companheiros prestando relevantes serviços
aos destacamento na opinião do
Capitão.João Silva.,
Fizeram grande esforço para acompanhar a tropa. Este é um
pequeno relato do trabalho dessas anônimas e valorosas heroínas.
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