sábado, 21 de outubro de 2017

AS VIVANDEIRAS



Quase sem pré relegadas a segundo plano pela História, quando se trata de guerra,as mulheres são sempre lembradas pelo papel  secundário que desempenharam.Isso  é possível verificar até mesmo na Coluna Prestes, quando as  vivandeiras  marcaram a sua presença naquela marcha.
Numa entrevista ao Jornal do Estado de São Paulo Prestes  comenta a participação das mulheres, dizendo que durante dois meses em que estiveram em São Luiz Gonzaga muitas delas participavam dos acampamentos.Prestes sempre foi contra  e tomou medidas para  que nenhuma  delas atravessassem o rio.Ele foi uma das últimas pessoas  a fazer a travessia.Mas, verificou que quando chegou em Santa Catarina elas os esperavam com um almoço pronto...
A companhia delas foi fundamental em São Luiz Gonzaga, embora Prestes fosse muito militar para aceitá-las
Eram muito queridas e admiradas pelos  soldados .Ajudavam na cozinha, na enfermaria  e algumas delas  Chegaram a combater.Muitas delas vinham a informar sobre a movimentação dos inimigos.Algumas criavam confusões, pois, eram  poucas para tantos soldados.Se lançaram nessa aventura reservada aos homens.
Eram conhecias só pelos seus nomes  ,pois, não tinham registros.Eram a :Emília Dias, a  tia Manoela Gorda,Etelvina,a negra Maria, a Cândida, a Eufrásia  a Alzira e muitas outras, enfrentando as balas, os entreveros e socorrendo os feridos. Lástima não ter registrado o nome de todas.
Víamos  as nossas queridas  e valentes  vivandeiras  lado a lado de seus companheiros prestando  relevantes  serviços  aos destacamento  na opinião do Capitão.João Silva.,

Fizeram grande esforço para acompanhar a tropa. Este é um pequeno  relato do trabalho dessas anônimas  e valorosas heroínas. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário