O MUSEU PARTICULAR DO MEU AMIGO “ O EMPRESÁRIO Helmut
Rosenthal
DEUTCH MUSEUM
Alí na antiga propriedade
de seu pai, registrado no Brasil como
Amadeu Rosenthal (ALEMÃO VINDO DA Russia) de 20 hectares de extenção,
junto da Uri, com o auxilio de sua esposa Herondina fazia entrega de
leite,diariamente, com sua gaiota, produzindo 80 pinheiros ,como árvore de
Natal, plantando um hectare de moranguinhos, com entrega de 200 kilos por
semana.Com o resultado dessas plantações, mantiveram a propriedade,criaram e
educaram essa enorme família de oito filhos.Seus dois filhos René e Helmut se
formaram e foram trabalhar no Banco do Brasil,onde tiveram o respeito e a amizade de agricultores e
empresários.Helmut é contabilista,advogado e escritor.Os dois irmãos nessa área
de terra construíram um conglomerado de
prédios com apartamentos,kitnets,restaurante, livraria, padaria,, escritórios,
empresas e outras atividades.Uma galeria central, dando a impressão de que têm
vida própria.Foi numa sala envidraçada , de frente para a rua, em sua galeria,,
que ele instalou o seu museu.
Sua mãi Dona
Herondina tinha o hábito de guardar coisas
em desuso e de algum valor
estimativo e de possível uso ocasional
ou futuro..
Quando saíamos juntos a fazer pesquisas
sobre fatos ocorridos de perseguição aos alemães e seus descendentes na
época da segunda guerra mundial, em cada casa de colono que chegávamos, depois
de ter tratado de nossos assuntos, o
Helmut pedia licença e ia fazer
uma averiguação nos galpões dos fundos, para ver si encontrava alguma
ferramenta antiga para adquirir por
compra.
Depois que tinha uma quantidade de antiguidades, com o
passar do tempo ,há uns dois anos atras, instalou na sala de frente de seu
prédio, acima citada, um bem montado
museu de antiguidades.Creio ser o maior da cidade. Assistí a sua inauguração,
com a presença de bom público.
Hoje retornei a esse Museu .Fiquei extasiado com a organização, disposição
qualidade,originalidade e grande quantidade de peças,.Acredito que mais de
quinhentas.Enumerarei algumas das que mais me chamaram atenção:
Jacaré: uma madeira de lei de uns dois metros de
comprimento, toda trabalhada e perfurada ,com catraca, usada para alavancar
carros e caminhões para tirá-los dos atoleiros, os famosos “peludos”.Foi muito
usada pelos antigos caixeiros viajantes comerciais, como Darwin Pereira,Carlos
José Rousselet,Nelson Kaercher, Schlik e muitos outros.Era uma aventura e uma
tragédia andar pelas estradas quando chovia.Repentinamente as estradas viravam
caminhos intransitáveis a transpor para poder continuar no seus trabalhos.
Pilão: usado para descascar arroz, milho e fazer canjica.
Plantadeira adubadeira puxada por cavalo própria para
plantar trigo ,soja e milho, muito antiga e bastante usada na zona colonial.
Documentário datilografado por Guido Emmel de Santo Ângelo
de sua época
Livro Caixa de Bráulio Oliveira; escriturado PR seu
contador e relativo a seus negócios de
terrenos.
Máquinas de escrever, de calcular e telefones de diversos tipos
e de diversas épocas
Máquinas de costura antigas, sendo uma de sua avó
Máquinas de matar formigas com foles.
Trempes e chaleiras de ferro
Chuveiro de balde, antigo.
Liquinhos.
Moinhos de diversos tipos, para moer produtos.
Relógios de diversos tipos e idades.
Canga de boi
Máquinas de costura
Lâminas de vidro de revelar fotografias.
Formas de fazer velas e cestas de vime.
Imagem de anjo executado em ferro batido, trabalho artístico
executado por Hanz Pfaff.
Lousa de pedra com lápis de Dona Herondina – Esta é a lousa
que ela usava escrevendo quando cursava o primário É semelhante a que meu avô
Quirino Nunes Pereira escrevia, quando ia levar as vacas para o potreiro, sentado
numa pedra em meio das macegas, em
noites de Lua Cheia.
Fotografias muito antigas e de diversas épocas.
Enxó de fazer tabuinhas para telhado
Artigos diversos que não
enumeramos, devido a grande quantidade e
finalidade.
Foi uma tarde inesquecível entre tantas variedade e
quantidades antigas, promovida pelo amigo Helmut Rosenthal.
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